Cientista cultivam planta em solo lunar pela primeira vez e a novidade enche de expectativa os olhares atentos de todo o mundo.
Afinal, ainda existem muitas dúvidas sobre como ela pode se comportar fora da terra.
Por isso, veja agora tudo sobre como cientista cultivam planta em solo lunar. Confira!
Cientista cultivam planta em solo lunar e dão o que falar
Hoje em dia há cada vez mais curiosidade sobre como a vida fora do planeta terra sobreviveria.
Por essa razão, um grupo de pesquisadores conseguiram um feito inédito semeando a primeira planta em solo lunar.
Dessa forma, se você também tem curiosidades sobre como a vida fora da terra, saiba mais sobre esse assunto.
Planta na lua – saiba mais!
Para sanar de vez a curiosidade ou começar a entender algumas coisas sobre a vida fora da terra, um grupo de cientistas da Universidade da Flórida (UF) conseguiu cultivar plantas em amostras de solo lunar.
Dessa forma, vale destacar que esta é a 1º vez na história que esses organismos brotam e crescem na superfície trazida de outro corpo celeste.
Segundo a pesquisa que foi publicada na revista científica Communications Biology, cerca de 12 gramas de amostras do solo da Lua foram coletadas ao longo das missões Apollo 11 (1969), 12 (1969) e 17 (1972), todas promovidas pela Nasa.
Assim, os cientistas da Universidade da Flórida semearam cerca de 1 grama de solo lunar em “vasos” de plástico.
Em seguida, colocaram sementes de Arabidopsis thaliana, uma planta nativa da África e da Eurásia.
Como aconteceu o plantio
Em primeiro lugar, é importante lembrar que a escolha da espécie não foi à toa.
Afinal, popularmente conhecida como agrião thale, a planta chamou a atenção dos pesquisadores por conta de seu código genético já ter sido mapeado.
Por essa razão, foi possível estudar como o solo afetou o desenvolvimento da vida.
“Nós não previmos isso”, afirmou a pesquisadora Anna-Lisa Paul. “Isso nos disse que os solos lunares não interromperam os hormônios nem os sinais envolvidos na germinação das plantas.”
No entanto, apesar da novidade, as mudas que nasceram em regolito extraterrestre brotaram mais lentamente.
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Por outro lado, elas também apresentaram um porte menor de raízes atrofiadas se comparadas com as plantas cultivadas no solo com JSC-1A, substância capaz de imitar tanto a superfície da Lua quanto a do planeta Marte.
“As plantas ajudaram a estabelecer que as amostras de solo trazidas da Lua não abrigavam patógenos nem outros componentes desconhecidos que prejudicariam a vida terrestre”, explicou Anna-Lisa Paul, professora de ciências hortícolas no Instituto de Ciências Alimentares e Agrícolas da UF.
Dessa forma, resta claro que as pesquisas sobre a vida fora do planeta estão apenas começando e essas plantas já fazem história em todo o mundo.
Por isso, só resta agora acompanhar o que os avanços da ciência e da tecnologia deve nos revelar em breve.
Afinal, atualmente, há cada vez mais tecnologia e recursos disponíveis para descobrir o que há além do planeta terra.
Continue nos acompanhando!